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sábado, 8 de agosto de 2009

O dia em que Miguel amarelou

Miguel, sujeito anjo que queria ser sujeito homem,
Não se sujeitava a nada.
De forma que, quando viu os primeiros raios de luz
Penetrarem a cratera onde morava ,
Sabia que ia levar porrada.
E previu que assim seria
Desde a hora
Que botasse a cara pra fora
Até entrar definitivamente em outra cilada.
E foi assim que Miguel,
sujeito anjo que queria ser sujeito homem,
decidiu que não ia se sujeitar a tal desaforo.
Desistiu de virar gente
E foi ser anjo de novo.

3 comentários:

  1. Li esse seu poema na comun. e gostei muito. E quanto às pinturas, só tenho a dizer que tens o dom!

    Bjão

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  2. Querida Sheila!
    Parabéns! Vou indicar seu Blog aos meus amigos e amigas; seu trabalho é ma.ra.vi.lho.so! Amei!

    Beijinhos mil

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